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10 de jun. de 2013

A tecnologia digital e a busca pela satisfação pessoal e profissional dos jovens

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada 

Confira matéria na íntegra no link abaixo 
por Eliana Brum- Clínica Alamedas 



Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. 

Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.



21 de mar. de 2013

As redes de Relacionamentos e a Saúde e o Bem-Estar "



"As Redes de Relacionamento e a Saúde e o bem estar "



"Relacionamentos não são apenas socializações. São na verdade, uma habilidade que atua a favor do 
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL. 
Uma rede de relacionamentos eficaz pode fazer de você uma pessoa mais reconhecida ajudar a resolver assunto
crítico, acelerar sua carreira e até mesmo melhorar a sua saúde e bem estar. É importante demais para ser deixada
ao acaso." 

                 QI + QE + QC = Sucesso  


QI- Quociente de Inteligência 
Vc pode ser bem inteligente e não possuir  um QI de Stephen Hawking, o físico teórico. Se não podemos mudar nosso QI mas queremos ser mais felizes e bem sucedidos, o que fazer ? 

QE- Quociente Emocional 
Daniel Goleman em seu livro " Inteligência Emocional " afirma que QE é a capacidade ou talento das pessoas para a compreensão de suas próprias emoções, as dos outros e 
a de grupos.
Quando deixamos de investir tempo no nosso desenvolvimento deixamos de desenvolver melhor nossas faculdades mentais para o progresso e o crescimento. 
Quantos leram este livro? Há quantos anos foi escrito...

      NÃO HÁ COMO PULAR ETAPAS 
               
QC- Quociente de Conexão 
Nós possuímos certo controle sobre nosso QE, mas todos parecemos presos a certas maneiras, e é improvável que a compreensão pessoal , a psicoterapia e o auto-desenvolvimento mudem nossos traços inatos ou nossos comportamentos.


Nós temos quase 100% de controle sobre nossa habilidade de construir, alimentar e influenciar nossas redes de  relacionamentos.               .

                         Você

                                ficará surpreso

                                               
   Melhore a Equação de Sucesso utilizando o QC   

                                 Quando começar 
 a  usar o maior  

15 de mar. de 2013

A Tecnologia, a Produtividade e o Indice de Desenvolvimento Humano


   É bem verdade que a Tecnologia avança mais rápido do que qualquer profissional possa acompanhar se não estiver o mais familiarizado com as ferramentas existentes possíveis, mas infelizmente eu tenho percebido em tão pouco tempo uma grande carência que ótimos profissionais apresentam no saber lidar com as mais simples ferramentas digitais existentes 

Em pleno século XXI ainda existem profissionais que se comunicam primordialmente dos contatos pessoais e eu não sei aonde eles querem chegar dessa maneira. 
É necessário que haja uma discussão sobre o assunto algumas Redes Sociais  ainda são proibidas dentro das Empresas.
    É necessário educar , conscientizar e prevenir ao invés de apenas COIBIR ações. Quando as pessoas são bem preparadas elas não dão trabalho , elas geram trabalho e oportunidades.
Se ao menos alguns colaboradores na empresa fossem motivados à troca de conhecimento e iniciativas para o Desenvolvimento deles, não haveria desequilíbrio no conhecimento onde uns sabem demais e outros nada sabem como expandir suas carreiras. 
    É por isso que este ano a prioridade é Qualificar as pessoas tornando-as aptas para para se manterem e a expandirem no mercado num crescimento gradativo e sustentável . Melhor ainda educá-las na base, aonde podem exploram muito mais outros campos do conhecimento se souberem e aprenderem a usar adequadamente as ferramentas que a Tecnologia nos oferece. 
   Estamos desenvolvendo mini-treinamentos para que o Desenvolvimento Humano seja a nota tônica de cada um com quem entrarmos em contato este ano, e assim em breve possamos levar isso também para dentro das grandes empresas onde Normas e Regras ainda prevalecem como medida cautelar para Produtividade quando uma Gestão do Conhecimento parece não interessar muito aos que já conquistaram os seus objetivos . É preciso olharmos de um novo ângulo as Relações Humanas dentro e fora da empresa .
   Confiram também a matéria abaixo. 

 http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/ha-demanda-crescente-por-profissionais-de-ti-no-pais


“Uma mão de obra capacitada é uma vantagem competitiva para os países da América Latina, para a economia baseada em conhecimentos do século 21. Na medida em que a região experimenta a emergência rápida de tendências tecnológicas como nuvem, mobilidade, vídeo e Internet de todas as coisas, esta lacuna de profissionais capacitados representa um desafio real para o desenvolvimento econômico da região. Sem os conhecimentos adequados, o progresso tecnológico não se traduzirá em aumentos em produtividade”, afirma Jordi Botifoll, vice-presidente sênior de Cisco para América Latina.



17 de fev. de 2013

Estudo de Caso - Tantos meios para Integração Social que a Tecnologia possibilita e ainda tem pessoas que se sentem meras " COISAS " .



'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível' 

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pesssas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado

sob esse critério, vira mera sombra social. 

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.
Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome.
São tratados como se fossem uma 'COISA'


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